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Fotografias leiloadas em Nova York revelam como eram a Amazônia brasileira e seus habitantes no século 19

Uma coletânea de fotos tiradas pelo alemão Albert Frisch e vendida num leilão da Sotheby’s, em Nova York, pode ser o registro fotográfico mais antigo da Amazônia brasileira.

As imagens foram tiradas há mais de 150 anos durante uma expedição à floresta. As fotos de Frisch captam tanto a natureza quanto os habitantes da Amazônia, como os integrantes das tribos indígenas Ticuan, Miranha e Caixana.

 — Foto: Albert Frisch / Sothebys
— Foto: Albert Frisch / Sothebys

A coleção compreende 98 fotos que foram publicadas pela primeira vez em 1869 pela editora de Georg Leuzinger.

Frisch iniciou a carreira de fotógrafo em 1863 e se mudou para o Rio de Janeiro no ano seguinte, onde começou a trabalhar para Leuzinger. Foi Leuzinger quem comissionou Frisch a tirar fotos na remota Amazônia.

 — Foto: Albert Frisch / Sothebys
— Foto: Albert Frisch / Sothebys

Frisch iniciou a expedição em 1867, percorrendo quase 1,6 mil km a pé ou de barco por cinco meses. Ele produziu mais de 120 negativos usando o processo fotográfico de colódio úmido. Para isso, teve que fazer a viagem com um laboratório fotográfico portátil.

Esse processo exigia que as placas fotográficas fossem preparadas momentos antes de serem inseridas na câmera, com as fotos sendo tiradas com elas ainda úmidas.

 — Foto: Albert Frisch / Sothebys
— Foto: Albert Frisch / Sothebys

Várias fotos estão em camadas ou são composições de negativos. Frisch frequentemente fotografava as pessoas e as paisagens de fundo separadamente, criando um aspecto escultural para a imagem final.

A carreira de fotógrafo do alemão durou só alguns poucos anos, mas as imagens que ele produziu estão expostas ao redor do mundo.

 — Foto: Albert Frisch / Sothebys
— Foto: Albert Frisch / Sothebys


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