Engenheira cria tijolos de plástico reciclado mais duros que concreto
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A determinação e o conhecimento de uma engenheira queniana estão ajudando a eliminar a poluição plástica e a dar uma nova oportunidade para mais de 100 pessoas.
Decidida a oferecer soluções ao invés de ser mais uma pessoa reclamando, Nzambi Matee pesquisou maneiras de reaproveitar o plástico que ela via poluindo Nairóbi, capital do Quênia onde ela vive.
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“Estava cansada de ficar apenas observando garis tentando recolher todo o plástico que está por aí.”
Nzambi é engenheira de materiais e criou tijolos feitos de resíduos plásticos e areia que são até 7 vezes mais fortes que concreto. Ela também desenvolveu todo o maquinário usado na fabricação dos tijolos e fundou a Gjenge Makers, startup que reaproveita resíduos que antes poluíam o planeta.
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Os resíduos vem de empresas que iriam descartar plástico de polietileno de baixa e alta densidade. O material é levado a fornos de altas temperaturas e depois de aquecido, o polímero é misturado com areia e esta mistura é moldada com uma máquina hidráulica, produzindo uma variedade de tijolos usados para pavimentação.
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“Usamos resíduos plásticos que não poderiam ser reciclados ou processados”, explica a engenheira. Os tijolos vêm em diferentes espessuras, cores e formatos e são vendidos por cerca de US$ 7,7 por metro quadrado.
Até agora, a startup já empregou mais de 110 pessoas e atingiu a capacidade de produzir até 1,5 mil tijolos por dia. Desde que começou a funcionar, em 2018, a empresa já reciclou mais de 20 toneladas de plástico.
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Nzambi Matee avisa que este é apenas o começo. A ideia da empreendedora é triplicar a produção e oferecer esta solução para outros países do continente africano.
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Com o seu trabalho Nzambi recebeu o prêmio Jovem Campeã da Terra de 2020, para a África. O reconhecimento é feito pelo Programa Ambiental das Nações Unidas.
Por Ciclovivo
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