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Terreno de 8 mil m² em SP, cheio de entulho, vira horta que garante comida e emprego à população

Quem visita a Horta São Mateus, localizada bem no meio do bairro Cidade São Mateus, em São Paulo, na extrema Zona Leste do município, mal imagina que antes de 2004 o local era só mato e entulho.

Com cerca de 8 mil m², o terreno – hoje considerado uma das maiores hortas urbanas de São Paulo – era espaço de despejo de lixo e, consequentemente, de muita contaminação ambiental, além de foco de doenças para a população.

Quem mudou o cenário do local foi a ONG Cidades sem Fome, criada pelo agropecuarista gaúcho Hans Dieter Tamp. O moço cresceu mexendo na terra e, ao se mudar para São Paulo, assustou-se com a ausência de verde nos bairros, enquanto haviam tantos espaços abandonados que poderiam ser usados para plantar.

Sua primeira intervenção foi no terreno de São Mateus: sob coordenação de um único produtor rural, Ricardo Sato, o espaço foi transformado em horta urbana com a ajuda da população local. Hoje dezenas de pequenos produtores da própria comunidade – que aprenderam tudo o que sabem sobre agricultura urbana no próprio local – trabalham na horta, que rende toneladas de orgânicos mensalmente. Entre eles, alface, couve, cenoura, coentro, espinafre, escarola e feijão rajado.

Os alimentos são vendidos a empresas e também ao público em geral, no hortifruti da Cidades sem Fome, no próprio bairro Cidade São Mateus – por um preço bem mais em conta do que o de mercados e feiras livres. 80% do valor das vendas é repassado aos pequenos produtores da comunidade que trabalham nas hortas e, além disso, a produção excedente é doada à população local.

De passivo ambiental a um espaço que garante emprego, renda e comida para as pessoas!

Por The Greenest Post

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