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Tartaruga marinha bebê é encontrada morta com 104 pedaços de plástico no estômago

O centro de reabilitação animal Gumbo Limbo Nature Center, dos Estados Unidos, postou no Facebook uma foto de uma bebê tartaruga marinha (Cheloniidae), que morreu após engolir 104 pedaços de plástico. A imagem mostra o pequeno réptil ao lado das peças que estavam em seu organismo.

A tartaruga foi achada pela proprietária do Gumbo Limbo Nature Center, Whitney Crowder, na praia de Boca Raton, no estado norte-americano da Flórida, no início de outubro. “Nós encontramos [dentro do trato digestivo do animal] um pedaço de um balão. Havia ainda um rótulo que vai na parte de fora de garrafas”, ela relatou.

Segundo Crowder, praticamente 100% das tartarugas mortas que são encontradas pela instituição na região de Boca Raton morrem com plástico em seus estômagos. Tartaruguas como este filhote têm, em média, apenas de um a dois meses de idade.

Filhote de tartaruga morre após engolir 104 pedaços de plástico (Foto: City of Boca Raton, Gumbo Limbo Nature Center)Salvar

“Infelizmente, ele não é único”, contou Leanne Welch, gerente do Gumbo Limbo Nature Center ao site LiveScience. “Eu estava lá, e estavam fazendo necrópsia de outra tartaruga filhote que estava com plástico. Isso é algo que vemos todos os dias.”

Quando os ovos de tartaruga chocam, normalmente os bebês caminham até o oceano, onde nadam até um corredor de algas. Lá encontram alimento e abrigo durante anos de suas vidas. Porém, o plástico que fica entre as algas acaba sendo ingerido pelos animais.

O aparecimento de filhotes mortos por conta do plástico é tão comum que a clínica Gumbo Limbo Nature Center pede que residentes locais avisem das ocorrências. Há uma equipe que faz plantão 24 horas para socorrer qualquer tartaruga que precise de ajuda.

As tartarugas resgatadas são medicadas com um diurético para remover o plástico. Muitas vezes elas chegam tão cansadas que precisam ser colocadas em um tanque de água rasa para que não se afoguem. Se sobrevivem, depois são recolocadas nos oceanos. 

Redação Galileu

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