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Investimento de R$ 21 milhões da Celpe deve dobrar uso de energia limpa em Fernando de Noronha até o fim de 2020

Investindo R$ 21,7 milhões através de recursos de Pesquisa e Desenvolvimento já aprovados pela Aneel, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) avança na fase de testes do segundo módulo de bateria solar fotovoltaica instalado no arquipélago de Fernando de Noronha. O projeto deve entrar em funcionamento até o fim deste ano, e é mais um dentro da estrutura que vem sendo instalada para melhorias da geração renovável no arquipélago pernambucano – com potencial de dobrar a capacidade atual de uso da energia proveniente da fonte solar.

De acordo com a Celpe, atualmente 10% da energia de Noronha é produzida de maneira 100% limpa. “Já instalamos um módulo, e agora estamos em fase de teste do segundo módulo. Na prática, 10% da energia da ilha é produzida de maneira 100% limpa, a partir das usinas solares construídas pela Celpe. O projeto de armazenamento prevê ampliação do uso até o dobro da capacidade atual nos momentos de pico”, diz o diretor presidente da Celpe, Saulo Cabral.

O armazenamento da energia solar dá conta da intermitência da geração e ajuda a reduzir a a produção a partir da usina termelétrica Tubarão, localizada no próprio arquipélago. Esse projeto e também outros desenvolvidos pela Celpe foram incluídos num termo de cooperação assinado pela Celpe e o governo de Pernambuco nesta terça-feira (25).

“O que nós temos é uma operação muito bem estruturada em Noronha. Muitas entidades e instituições sempre buscam novos projetos e melhorias para geração renovável da ilha. Temos uma série de coisas que fazemos em parceria com o Estado. Celebramos o protocolo para uma nova governança, que permita mais diálogo, mais proximidade nos assuntos que envolvem a geração na ilha e os projetos que impactam na vida da população”, detalha Cabral.

Além do projeto de armazenamento, está no termo de cooperação o projeto de mobilidade elétrica em Noronha. Também fruto de recursos de Pesquisa e Desenvolvimento, o projeto de mobilidade demanda um montante de R$ 19 milhões e prevê, agora, a construção de 13 ecopostos. A Celpe já mantém carro elétrico em Noronha. Entre as principais metas estabelecidas no documento está a necessidade de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), corroborando o “Noronha Carbono Zero”, que visa tornar o arquipélago um território neutro na emissão de GEE. Até 2030, o governo quer o trânsito definitivamente restrito apenas aos transportes elétricos.

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Por JC

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