Desmatamento na Amazônia em março cresceu 279% em comparação a 2019
![](https://juscelinodourado.com.br/wp-content/themes/springbook/images/sep-blk.png)
![](https://juscelinodourado.com.br/wp-content/uploads/2020/04/firefox_ABt9v5qVOP.webp)
Mesmo em meio a uma pandemia, o desmatamento não dá trégua. O SAD, Sistema de Alerta de Desmatamento do Imazon, ferramenta de monitoramento baseada em imagens de satélites, divulgou em nota que o desmatamento na Amazônia cresceu 279% em março deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2019.saiba mais
Segundo o relatório, 254 quilômetros quadrados de floresta foram destruídos no mês passado, sendo o número mais alto nos últimos dois anos. Para os autores da pesquisa, esse aumento pode estar ligado ao avanço de áreas ilegais de garimpo e da intensa atuação de grileiros, pessoas que se apossam de terras alheias.
![Desmatamento na Amazônia bateu recorde em março de 2020, de acordo com relatório da SAD/Imazon (Foto: SAD) Desmatamento na Amazônia bateu recorde em março de 2020, de acordo com relatório da SAD/Imazon (Foto: SAD)](https://s2.glbimg.com/z7iPmlKoN1CxJ9f0-7sfb35NRWU=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/04/15/viewimage.jpg)
De agosto de 2019 a março deste ano, os índices de devastação da floresta também registraram um aumento de 72% em comparação com o mesmo período do calendário anterior. O Amazonas é o estado que mais sofreu com o desmatamento de suas florestas, com foco no município de Apuí, próximo da fronteira com o Mato Grosso e o Pará.saiba mais
O boletim aponta que o desmatamento em Terras Indígenas (TI’s) também aumentou. As TI’s que mais perderam área de floresta foram a Yanomami (AM/RR), o Alto Rio Negro (AM) e Évare I (AM).
Além do alerta com a devastação da floresta nessas áreas, existe a preocupação pela saúde dessas populações tradicionais que estão mais vulneráveis à contaminação pelo novo coronavírus por entrarem em contato com grileiros e garimpeiros.
Por Galileu
0 Comentários