‘Academia Amazônia Ensina’ oferece capacitação por meio de expedições
Idealizada em 2018, a Academia Amazônia Ensina (ACAE) nasceu com a proposta de preparar estudantes e profissionais atuantes em áreas socioambientais para os desafios e as oportunidades sociais, econômicas e ecológicas do século 21. Desde então, a ACAE já promoveu oito expedições e levou mais de uma centena de pessoas para vivências na Amazônia. Desse total, cerca de 20% foram estrangeiros.
E estes números devem crescer ainda mais, já que a Academia Amazônia Ensina foi uma das sete startups amazonenses selecionadas para receber uma capacitação e aumentar a competitividade e o desempenho de negócios inovadores com operação na Amazônia.
A seleção do Programa Sinergia, da Fundação CERTI, envolveu 127 empresas de todo o Brasil e elegeu 21 startups brasileiras para a edição de 2023. Desse total, 15 delas estão sediadas na Amazônia Legal e sete no Amazonas. As start-ups selecionadas fazem parte de diversos setores, como cosméticos e alimentos naturais da Amazônia, educação, tecnologias de rastreabilidade, acessórios de moda com biomateriais e produção de móveis e artefatos de madeira.
Por ter sido uma das selecionadas, a Academia Amazônia Ensina passa a ter acesso, de agosto até novembro deste 2023, a mentorias com especialistas e conexões com ecossistemas de negócios e inovação.
Qualificação e novos públicos
Para Maria Eugênia Rocha Tezza, diretora-executiva da Academia Amazônia Ensina, a oportunidade representa uma chance real de crescimento. “Fizeram um diagnóstico com base na nossa apresentação e entenderam que estávamos preparados para receber essa capacitação, que, acreditamos, promete qualificar ainda mais nossos processos na busca que estamos fazendo pela expansão da internacionalização das atividades da ACAE”, projeta.
Em fevereiro de 2020, um grupo de oito noruegueses conheceu mais sobre o Brasil e o território amazônico, em uma expedição que ocorreu entre os dias 6 e 11 daquele mês, a convite do IDESAM (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia). “Aquela expedição foi muito importante pra Academia, porque foi a convite de um parceiro de longa data, o IDESAM, que confiou em nosso trabalho e expertise”, lembra Maria.
Em maio deste ano, foi a vez de 10 dinamarqueses viverem a experiência. Nos próximos dias, outros 12 estrangeiros de diversas nacionalidades estão prestes a fazer a expedição.
Expedição Latin Experience
De 31 de agosto a 03 de setembro, a Expedição Latin Experience, recebeu um grupo de investidores e intermediadores de investimentos em bioeconomia e negócios de impacto para uma nova expedição. Os 12 integrantes vieram de países como Colômbia, México, Estados Unidos, Alemanha e Suíça.
Eles chegam à Manaus depois de terem participado da Conferência Latinpacto, no Rio de Janeiro, um evento cujo foco é a promoção do intercambio de informações e a apresentação de iniciativas que envolvem a bioeconomia, especialmente, para a América e o Caribe.
Para a diretora, a expectativa para o momento são as melhores. “Temos observado um crescimento significativo pela região neste ano de 2023, não só pelas discussões geopolíticas, mas pelas emergências climáticas e as soluções inovadoras que envolvem a Amazônia. Fazer o papel de aproximar personagens tão importantes para a manutenção de uma bioeconomia saudável para o Brasil, além de continuarmos comprometidos com o nosso propósito de preparar as pessoas para os desafios econômicos, sociais e ecológicos do século 21, é muito gratificante”, conclui Maria.
Por Ciclovivo
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