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Plataforma aborda tráfico de animais em três países

Sete em cada dez animais apreendidos em casos de tráfico estão vivos. A grande maioria deles são aves, como o trinca-ferro, e mamíferos, como os macacos. Além disso, os confiscos se concentram no Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil, além de em regiões do Paraguai e da Argentina.

Essas são alguns dos levantamentos que podem ser feitos com um painel interativo do Observatório do Tráfico de Fauna, mantido pela ong Freeland Brasil. As análises são baseadas em dados extraídos de notícias online e outras mídias digitais, desde 2018.

Englobando Brasil, Argentina e Paraguai, as informações indicam um crescimento das apreensões. Elas saltaram 70% no período amostrado. O painel também trata da pesca ilegal.

Gráficos com esses números e outros dados são gerados automaticamente a partir dos parâmetros selecionados, como ano, localização, grupo animal e itens apreendidos. 

“O objetivo é promover a melhor compreensão e evidenciar a recorrência destas atividades ilegais nas mais diferentes regiões”, disse Nadia Moraes-Barros, coordenadora de Ciências da ong e doutora em Biologia Genética pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).

Instituições governamentais têm acesso exclusivo aos dados detalhados das análises, enquanto aos demais usuários são abertos dados brutos e as fontes das informações do painel, que pode ser conferido aqui.

Lançado há quase cinco anos, o projeto do Observatório do Tráfico de Fauna focava no Brasil mas, desde 2023, seus relatórios abordam apreensões também na Argentina e no Paraguai. 

A iniciativa foi desenvolvida com financiamento do Escritório de Assuntos Internacionais sobre Narcóticos e Aplicação da Lei do Departamento de Estado dos Estados Unidos (INL, sigla em Inglês).

Por O Eco – Aldem Bourscheit
Foto: Krotz / Creative Commons

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