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Extinção de plantas na África do Sul (e no mundo) preocupa cientistas

Redação Galileu

Pesquisadores sulafricanos detectaram que 79 espécies de plantas foram extintas em três hotspots (“pontos quentes”, em tradução livre) de biodiversidade no país. Recebem esse nome áreas ameçadas que são naturalmente muito ricas em variedade de espécies. No caso, estamos falando da região floral do Cabo, a zona desértica Suculento Karoo e o corredor Maputaland-Pondoland-Albany.

A extinção das plantas nesses locais representa 45,5% de todas que ocorreram em dez dos 36 hotspots de biodiversidade que existem no mundo. Para chegar a esse achado, cientistas da Universidade Stellenbosch analisaram 15% da superfície terrestre e estudaram 291 espécies de plantas em 10 hotspots e 6 coldspots (“pontos frios”, em tradução livre, por estarem regiões de clima mais gelado) do planeta.

Após coletarem dados dos últimos 300 anos, foi possível notar que mais de uma espécie de planta (1,26 para ser exato) foi extinta por ano desde 1990 no mundo. Em certos momentos desse período, a taxa de extinção chegou a ser 350 vezes maior do que a taxa recorde de desaparecimento de espécies da época em que o homem ainda nem existiasaiba mais

Se continuar nesse ritmo, a estimativa é que mais 21 espécies de plantas desapareçam até 2030, outras 47 até 2050 e 110 em 2100.  “Isso equivale a mais de 49 mil extinções nas áreas que estudamos nos próximos 80 anos”, dizem os pesquisadores. Estudos anteriores já estimaram que metade das 390 mil espécies de plantas existentes na Terra poderia desaparecer até o fim deste século. 

A pesquisa indicou que, quando se trata das plantas da África do Sul, os principais causadores das extinções são a agricultura (49,4%), urbanização (38%) e espécies invasoras ( 22%).

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