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Energia solar passa a ser a segunda maior fonte energética do Brasil

A energia solar já é considerada a segunda maior fonte energética do Brasil, ultrapassando a capacidade total de produção das usinas eólicas. A informação foi anunciada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Os dados apontam que a fonte solar alcançou 23.854 megawatts (MW) de potência instalada, o que corresponde a 11,2% da capacidade nacional. Por sua vez, a energia eólica responde atualmente por 23.754 MW (11,1%).

Consumidor

O professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e doutor em Engenharia Elétrica, Fernando Nunes Belchior, explica que, com essa possibilidade, o brasileiro começa a ter uma liberdade de geração de energia.

“Isso significa que o consumidor começa a entender mais sobre energia elétrica e isso é muito importante, porque a gente não vive sem energia. Agora é necessário entender que hoje o Brasil tem cerca de 100 milhões de consumidores de energia elétrica, entre casas, comércios e indústrias. Desses 100 milhões, menos de 2% da população brasileira tem energia elétrica vinda de energia solar no Brasil. Se esse crescimento continuar, em alguns anos, certamente vamos ultrapassar a energia hidrelétrica que está na primeira posição de geração de energia no Brasil”, afirma o professor.

A energia proveniente das usinas hidrelétricas permanece dominante no país, com potência de 109.719 MW, o que representa 51,3% do parque nacional. As outras fontes de matriz elétrica são usinas a gás natural (8,2%), biomassa (7,8%), diesel (4%), carvão mineral (1,7%) e nuclear (0,9%).

Emprego

Outro ponto importante destacado pelo professor é sobre as vagas de emprego que estão surgindo nesta área. “Várias pessoas estão se qualificando para trabalhar na instalação desses sistemas fotovoltaicos. A oferta de emprego é enorme. As pessoas estão crescendo, pagando suas contas e aumentando a renda familiar”, explica o especialista.

Fernando Nunes ressalta que os bancos já têm uma linha de crédito específica para energia solar, como ocorre no agronegócio e no financiamento da casa própria.

“Os juros são relativamente baixos de forma que o consumidor paga todo o sistema instalado na sua residência ou comércio em torno de 3 a 5 anos. É interessante, pois o financiamento é, muitas vezes, menor que o valor que a pessoa pagava pela energia elétrica. Por isso, aconselho que o cidadão pesquise e peça um orçamento”, ressaltou.

Por Sagres Online

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