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Desmatamento na Amazônia dispara em terras públicas

Uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, o IPAM, divulgada nesta quarta-feira, 22, mostrou que o desmatamento em terras públicas na Amazônia aumentou no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março, 33% da derrubada da floresta aconteceu nessa categoria fundiária, mais do que em qualquer outra. As terras públicas estão sob a guarda da União e dos estados, são áreas ainda não destinadas e terras devolutas que são alvo de grilagem. Elas correspondem a 15% da Amazônia. No mesmo período de 2019, o índice era de 22%. No geral, o desmatamento no primeiro trimestre deste ano foi 51% maior que o mesmo período do ano passado.

Além da preocupação com a devastação do bioma, o desmatamento na Amazônia é seguido por um período de queimadas. De acordo com a nota técnica do IPAM, no ano passado, por exemplo, a primeira quinzena de agosto revelou um aumento expressivo, de 60%, de focos de calor em relação à média do mesmo período dos três anos anteriores. De acordo com a diretora de ciência do IPAM, Ane Alencar, “quando a estação seca chegar à Amazônia, essas árvores derrubadas vão virar combustível para queimadas. Esse foi o ingrediente principal da temporada de fogo de 2019, uma história que pode se repetir em 2020 se nada for feito para impedir”.

Por VEJA

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