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AquaRio recebe exposição sobre biodiversidade do Monumento Natural das Ilhas Cagarras

A partir desta quarta-feira (20) o AquaRio irá receber a exposição “Biodiversidade do Monumento Natural das Ilhas Cagarras” (MONA Cagarras). Os visitantes irão encontrar fotos e vídeos inéditos da fauna e flora, marinha e terrestre, que habitam a unidade de conservação localizada a apenas 5 km da orla da praia de Ipanema, na Zona Sul da cidade.

O aquário marinho localizado na Zona Portuária irá exibir a mostra do Projeto Ilhas do Rio até o dia 12 de março. A exposição conta com cerca de 60 imagens capturadas durante o trabalho de campo dos pesquisadores e colaboradores do projeto na MONA Cagarras. O local é a 1ª Unidade de Conservação marinha de proteção integral da cidade do Rio.

Desde 2011, os pesquisadores realizam um levantamento dos animais e plantas que habitam a região. O monumento natural é formado por quatro ilhas – Ilhas Cagarra, Redonda, Comprida e das Palmas – e duas ilhotas – Filhote da Cagarra e Filhote da Redonda.

Os registros da exposição mostram detalhes de espécies raras ou até mesmo ameaçadas de extinção. O público também irá encontrar imagens de ilustres visitantes das ilhas, como baleias, tartarugas e golfinhos.

“Essa exposição tem o objetivo de conscientizar o público sobre a importância de conservar a biodiversidade marinha do litoral de nossa cidade, que está tão perto de nós”, disse Patrícia Rocha, bióloga educadora do AquaRio.

A Ilha Redonda é considerada um dos maiores ninhais de fragatas do Atlântico Sul, já que é o local onde mais de 5 mil fragatas fazem seus ninhos e criam seus filhotes. As florestas da ilha guardam remanescentes da Mata Atlântica, onde o projeto já registrou mais de 150 espécies de árvores a ervas. As suas águas são também refúgio para peixes recifais, corais, algas e esponjas de relevância econômica e científica.

Alguns deles poderão ser vistos nos tanques do AquaRio. É o caso da moréia-verde, do cavalo-marinho, da raia-viola-de-cara-curta, do tubarão-lixa e do peixe-morcego. Além de invertebrados famosos, como o coral-cérebro.

“Apesar da pandemia, conseguimos dar continuidade às atividades do Projeto. Agora, vamos enfrentar o desafio de mostrar ao público a rica biodiversidade das Ilhas do Rio, de forma segura, seguindo todos os protocolos de proteção da OMS,” comenta Clerio Aguiar, coordenador geral do Ilhas do Rio.

Outra área da mostra apresenta os sons que os animais emitem para reconhecer os outros indivíduos e o seu próprio grupo. Por meio da vocalização, os animais se comunicam e expressam comportamentos sociais, como os rituais de acasalamento, cuidados com os jovens e defesa de território.

De acordo com a organização do projeto, com a atividade sonora, o público poderá ouvir a biodiversidade do MONA Cagarras e entender mais sobre a importância da vocalização na natureza.

Aos que quiserem saber mais sobre o trabalho do projeto, será exibida uma seleção de curtas-metragens que apresentam as principais linhas de pesquisas realizadas ao longo da última década. Entre elas, duas iniciadas em 2020: sobre tartarugas marinhas e mamíferos terrestres.

Por meio de um QR Code, os visitantes serão direcionados ao site do projeto, onde terão acesso a mais informações sobre cada uma das espécies encontradas no MONA Cagarras.

Serviço

  • Exposição “Biodiversidade do MONA Cagarras”
  • Local: AquaRio (Praça Muhammad Ali – Via Binário do Porto, Gamboa)
  • De 20 de janeiro a 12 de março
  • De segunda à sexta, das 09h às 16h. Aos fins de semana e feriados, das 9h às 18h. Associados entram às 8:30h.
  • Acesso grátis para os visitantes do circuito do AquaRio
  • Mais informações nos sites www.aquariomarinhodorio.com.br e www.ilhasdorio.org.br

Por G1

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