Aposentado descobre fotografia de natureza e mergulha num mundo quase escondido
Por Terra da Gente
A natureza é vasta e bonita para todos que ousam encontrá-la e admirá-la, mas alguns de seus detalhes ainda revelam desafios a serem explorados. Esse é o caso do mundo dos insetos, as pequenas criaturas habitantes de jardins que apresentam uma grande variedade de cores e “estampas”.
Pensando nesse “mundo escondido” e limitado pelo tamanho, o aposentado e fotógrafo de eventos Leonel Lúcio de Souza, 57, decidiu se especializar no foco a esses invertebrados. Os programas de natureza que assistia deram inspiração para apontar as câmeras para a natureza.
Se a atividade da fotografia começou como um hobby e se tonou a profissão, a prática e os estudos por conta, na cidade de Mogi Guaçu (SP), deram base para a macrofotografia, o registro de pequenos seres em seu tamanho ampliado.
Ele explica que até mesmo o momento dos ensaios fotográficos ao ar livre se tornou uma oportunidade para se dedicar aos registros de natureza. Afinal, as espécies não marcam hora para aparecer. “Gosto de tudo na natureza, desde aves até flores. Mas, ultimamente, me dedico aos detalhes da natureza que estão escondidos dos olhos humanos”, explica.
Se desbravar a fauna e a flora pode parecer desafiador, a diversidade recompensa os observadores na hora que menos esperam. “Dentre muitos registros destaco o de uma borboleta que de repente apareceu no pilar da área de serviço da minha casa. O que me chamou a atenção foi o fato de ser uma espécie que nunca tinha visto na minha vida”, conta Leonel.
Não apenas com o intuito da beleza e da surpresa pela novidade, as fotos para o amante de natureza também têm o potencial de transformar realidades não tão coloridas. “Como algumas espécies estão em extinção, seu registro serve como matéria de alerta e conscientização. Elas (as fotos) também contam informações históricas de lugares onde acontecem esses registros, além de guardarem outras informações”, descreve o fotógrafo.
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