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Mudanças climáticas criam legião de “refugiados ecológicos”

As espécies já estão sofrendo as consequências das mudanças climáticas. A temperatura média de seus habitats está mudando e os recursos naturais diminuindo, deixando parte dos animais vulneráveis à extinção.

Para driblar os efeitos do aquecimento global, muitas espécies estão migrando de áreas que se tornaram muito quentes para outras que, no passado, eram bastante frias. Esses animais que chegam a uma nova região por conta própria, sem terem sido introduzidos por humanos, estão sendo chamados por estudiosos de “refugiados ecológicos”. 

Apesar de estarem lutando por suas vidas, eles também apresentam riscos ao ambiente. Quando as espécies chegam a uma nova área, elas não necessariamente terão predadores ali, o que permite que o animal se prolifere de maneira descontrolada, desequilibrando o ecossistema.

Diante desse cenário, pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, resolveram investigar como voluntários que contribuem para o registro da vida selvagem estavam lidando com os novos moradores. O estudo completo foi publicado na revista People and Nature.

Os trabalhadores foram perguntados sobre pássaros, como a garça-pequena e o colhereiro-europeu, e insetos, como o pequeno libelinha de olhos vermelhos e o percevejo Rhaphigaster nebulosa. De acordo com os resultados, as espécies não estão sendo tratadas como “ameaças”.

Apesar dos voluntários serem menos receptivos a espécies recém-chegadas que podem prejudicar animais nativos, eles estão adotando uma política de não intervenção. Ou seja, não está havendo influência humana para ajudar ou evitar o estabelecimento dos refugiados ecológicos.

Por Gizmodo

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