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Concurso divulga 10 das melhores fotos da natureza selvagem de 2020

O Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, revelou algumas das melhores fotos da 56ª edição do Wildlife Photographer of the Year 2020, um dos concursos mais prestigiados entre os fotógrafos que trabalham com registros da natureza. A lista completa dos vencedores será divulgada no dia 13 de outubro.

1.A ceia da aranha, de Jaime Culebras (acima)

Uma aranha fura o ovo de uma rã-de-vidro com sucos digestivos e, em seguida, suga sua presa liquefeita para se alimentar. Esses invertebrados se abrigam em plantas de florestas tropicais durante o dia e caçam à noite, geralmente emboscando as presas que passam por perto. Além disso, as aranhas podem captar sons, como os chamados de acasalamento de anfíbios.

2. Dupla de papagaios-do-mar, de Evie Easterbook

Dupla de papagaios-do-mar (Foto: Evie Easterbook/Wildlife Photographer of the Year)
Dupla de papagaios-do-mar (Foto: Evie Easterbook/Wildlife Photographer of the Year)

Um par de papagaios-do-mar do Atlântico foi registrado nas Ilhas Farne, na Inglaterra. Todo ano, durante a primavera, mais de 100 mil pares da espécie voam até a região para se reproduzir. Ainda assim, a população de papagaios-do-mar está em declínio por conta das mudanças climáticas, entre elas tempestades e águas mais quentes, que dificultam a alimentação dessas aves.

3. A pegada perfeita, de Hannah Vijayan

A pegada perfeita (Foto: Hannah Vijayan/Wildlife Photographer of the Year)
A pegada perfeita (Foto: Hannah Vijayan/Wildlife Photographer of the Year)

Um urso-pardo pesca um salmão vermelho das águas rasas de um rio no Parque Nacional de Katmai, no Alasca, Estados Unidos. Alimentar-se durante o outono é essencial para a sobrevivência dos ursos no inverno e, por isso, os machos comem até 30 salmões por dia e chegam a 450 quilos no fim do verão. O clique de Vijayan mostra uma fêmea, que não precisa comer tanto para aguentar o frio.

4. Olho da seca, de Jose Fragozo

Olho da seca (Foto: Jose Fragozo/Wildlife Photographer of the Year)
Olho da seca (Foto: Jose Fragozo/Wildlife Photographer of the Year)

Um hipopótamo sobe para respirar em uma região do Rio Mara atingida pela seca, na Reserva Nacional Maasai Mara, no Quênia. Os hipopótamos passam o dia submersos para manter a temperatura constante e a pele sensível longe do sol, emergindo à noite para pastar nas planícies ao redor do rio. Em toda sua distribuição na África Subsaariana, os hipopótamos estão vulneráveis ​​aos efeitos das mudanças climáticas e da extração de águas fluviais.

5. Amazônia em chamas, de Charlie Hamilton James

Amazônia em chamas (Foto: Charlie Hamilton James/Wildlife Photographer of the Year)
Amazônia em chamas (Foto: Charlie Hamilton James/Wildlife Photographer of the Year)

A imagem feita pelo fotógrafo britânico mostra uma queimada fora de controle no estado do Maranhão. Segundo James, é provável que o incêndio tenha sido causado deliberadamente para que a área seja utilizada na agropecuária. Em 2019 e em 2020, o número de incêndios na Amazônia atingiu níveis recordes.

6. Memorial aos albatrozes, de Thomas P. Peschak

Memorial aos albatrozes (Foto: Thomas P Peschak/Wildlife Photographer of the Year)
Memorial aos albatrozes (Foto: Thomas P Peschak/Wildlife Photographer of the Year)

Pode não parecer, mas a foto ilustra uma história de sucesso de conservação na África do Sul: o número de aves mortas por barcos de pesca está diminuindo nos últimos anos. Ainda assim, mais de 300 mil pássaros marinhos, incluindo 100 mil albatrozes, são mortos todos os anos por esse motivo.

7. Começando com vantagem, de Dhritiman Mukherjee

Começando com vantagem (Foto: Dhritiman Mukherjee/Wildlife Photographer of the Year)
Começando com vantagem (Foto: Dhritiman Mukherjee/Wildlife Photographer of the Year)

Um crocodilo macho de quatro metros dá uma “carona” para seus numerosos filhos no Santuário Nacional de Chambal, no norte da Índia. As populações dessa espécie já excederam 20 mil em todo o sul da Ásia, mas diminuíram drasticamente no século passado por conta das mudanças nos fluxos dos rios. Estima-se que agora existam apenas 650 adultos vivos, 500 dos quais vivem em santuários.

8. A floresta nascida do fogo, de Andrea Pozzi

A floresta nascida do fogo (Foto: Andrea Pozzi/Wildlife Photographer of the Year)
A floresta nascida do fogo (Foto: Andrea Pozzi/Wildlife Photographer of the Year)

As árvores de araucária são muito apreciadas por sua aparência distinta, com espirais de folhas pontiagudas ao redor de galhos e troncos angulares. Nativas do centro e sul do Chile e do oeste da Argentina, essas regiões são moldada por distúrbios na natureza como erupções vulcânicas e incêndios. Por isso, as araucárias têm casca espessa e protetora e botões especialmente adaptados que garantem sua sobrevivência.

9. Um negócio arriscado, de Quentin Martinez

Um negócio arriscado (Foto: Quentin Martinez/Wildlife Photographer of the Year)
Um negócio arriscado (Foto: Quentin Martinez/Wildlife Photographer of the Year)

Um comerciante fatia morcegos no Mercado Tomohon, no norte de Sulawesi, na Indonésia, onde mamíferos e répteis selvagens são vendidos, inclusive cães e gatos domésticos. Desde o início da pandemia de Covid-19, cientistas recomendam que os animais selvagens sejam separados dos de criadouros para evitar o consumo de carne contaminada e o tráfico de animais.

10. O jogo do rato, de Matthew Maran

O jogo do rato (Foto: Matthew Maran/Wildlife Photographer of the Year)
O jogo do rato (Foto: Matthew Maran/Wildlife Photographer of the Year)

Uma jovem raposa segura seu “troféu”, um rato morto, enquanto seu irmão tenta pegá-lo. A cena ocorreu no norte de Londres. O rato pode ter sido fornecido por um dos adultos, mas é raro que raposas capturem esses roedores. Provavelmente, presa foi encontrada morta. 

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