Antigo lixão é transformado em viveiro comunitário de flores
Há pouco mais de um ano a cidade de Maringá, no Paraná, inaugurou um viveiro comunitário de flores. O espaço antes ocupado pelo despejo de resíduos hoje possibilita a geração de renda a 15 famílias.
O viveiro é aberto para as famílias cadastradas cultivarem e comercializarem as flores a preços acessíveis. Todos os participantes foram capacitados para cuidar do espaço, que inclui canteiros e estufa.
A iniciativa surgiu a partir da própria comunidade e foi apoiada pela gestão municipal. O modelo é similar às hortas comunitárias em que produtores cultivam para consumo próprio e também para a venda do excedente. Aliás, Maringá já possui grande experiência no incentivo ao plantio comunitário de alimentos.
Na época da inauguração do viveiro de flores, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, ressaltou os benefícios do projeto que proporciona um local de “interação entre as famílias, cultivo, geração de renda, além de incentivar o contato com a terra, como forma de melhorar a saúde”.
Passado um ano, a iniciativa é um sucesso e por isso será estendido. “O projeto que implantamos no ano passado tem tido ótimos resultados. A novidade é que vamos dobrar o número de espécies e ampliar a diversidade”, afirmou o prefeito em seu Twitter.
Com espaço de 1.715 m², o viveiro é destinado à produção de plantas ornamentais, sobretudo, suculentas, cactos, samambaias, rosas do deserto e forrações, como impatiens (beijinho), begônia e cravina. O local tem capacidade produtiva de 800 mil plantas por ano.
O viveiro comunitário de flores está localizado na esquina das ruas Rio Samambaia e Gregório Moreira, no Jardim Piatã, em Maringá. Está aberto para compras e visitação de segunda a sexta das 8h às 18h, aos sábados das 8h às 17h e aos domingos das 8h às 13h. Para mais informações: (44) 3259-1743.
Por Ciclovivo
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