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41% dos vertebrados estarão sujeitos a calor extremo até o fim do século

Pesquisadores de Israel e da Suíça mapearam a exposição de cerca de 33.600 espécies de vertebrados terrestres a eventos de calor intensos em três cenários de emissões de gases do efeito estufa: alto, moderado e baixo. Ventanias mais fortes ameaçam futuro da Amazônia, alerta estudo

Publicado no periódico Nature na última quarta-feira (18), o artigo prevê que 41% das espécies experimentarão eventos térmicos extremos em cenários de altas emissões até 2099. Em metade das áreas terrestres do planeta, o aumento da temperatura será de 4,4 °C.

Em cenários nos quais a emissão é de intermediária para alta, com aquecimento previsto de 3,6°C, e nos de emissões baixas, com acréscimo esperado de 1,8°C, os percentuais devem cair: em vez de 41% de espécies afetadas, seriam 28,8% no aquecimento de 3.6ºC e de 6,1% no de 1,8ºC.

Os autores alegam que as espécies que mais correm risco são as de anfíbios e répteis, já que 55,5% dos anfíbios e 51% dos répteis vivem em áreas de altas emissões. No caso das aves, essa probabilidade é de 25,8% e dos mamíferos, de 31,1%. Nos EUA, flor está ameaçada por mineração de lítio para baterias

Atualmente, esses períodos em que a temperatura excede um limite histórico têm ocorrido com frequência e são exacerbados pelas mudanças climáticas causadas pela atividade humana.

Segundo os autores, esses fenômenos afetam não somente os animais, mas também estão associados a estresse psicológico, redução da fertilidade e diminuição do tamanho da população.

Por Galileu

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