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Usina solar em universidade gera economia de mais de R$ 2 milhões

Em menos de um ano em operação, a Usina Solar Fotovoltaica da instalada no campus da Unoeste, em Presidente Prudente,  apresentou grandes benefícios ambientais e financeiros. De março a dezembro de 2019 foram gerados 4.278.916 kWh (quilowatt-hora) o que corresponde a uma economia de mais de R$ 2 milhões – 19% do investimento total.

Além dos benefício econômicos, usina evitou a geração de mais de 2,3 toneladas de carbono. Para se ter uma ideia do que isso representa, esta quantidade de CO2 equivale às emissões geradas em mais de 1,3 milhão de quilômetros em transporte individual. E, para compensar este impacto seria necessário o plantio de mais de 17 mil árvores.

Na época da inauguração da usina, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, informou que esta era a maior usina solar fotovoltaica do Estado no modelo de geração distribuída autoconsumo (até 5 MW).

São 9.334 placas fotovoltaicas, instaladas numa área de 40 mil m², o que compreende mais de 4 vezes o campo do Maracanã – maior estádio do país. Com uma potência de 3.12 megawatts (MWp) e 2.5 MWp em conversão, a usina poderia abastecer 2,5 mil residências.

O engenheiro eletricista do Departamento de Obras da universidade, Ednei Zaupa, explica que a energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável. “Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração a partir dela não emite gases poluentes nocivos à saúde e que contribuem para o aquecimento global”.

Ednei ressalta que o funcionamento da usina no campus de Presidente Prudente, neste primeiro ano, extrapolou as expectativas. Isso porque, além de cumprir o compromisso ambiental, o retorno financeiro dos quase R$ 11 milhões investidos (somente na instalação) deve atingir sua totalidade muito antes dos oito anos previstos, já que em menos de um ano superou os 19% do investimento total. Segundo ele, a economia média mensal tem sido de 80%.

No campus II, o abastecimento energético abrange cerca de 200 salas de aula, aproximadamente 60 clínicas e laboratórios, além do maior Hospital Veterinário da região, todos ambientes climatizados. Os mais de 4 milhões de kWh gerados até janeiro de 2020 também supriram parte da demanda energética do campus localizado em Jaú, o que acarretou numa economia de quase R$ 196 mil somente neste local.

Conforme o engenheiro eletricista, os novos campi da Unoeste em Jaú e Guarujá também serão autossustentáveis, com a geração de energia limpa e renovável. No município jauense, o prédio terá 14.681,24 m² de área construída e no litoral paulista 16.778,47 m².

Por Ciclovivo

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