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Sesc promove debate sobre agroecologia e grupos de consumo

Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), realiza a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Na terça-feira, dia 11, acontece o encontro Redes de agroecologia e os grupos de consumo no contexto de pandemia, que falará sobre o isolamento social e como a interrupção de alguns serviços impôs outras formas de consumo dos alimentos agroecológicos, bem como de comercialização e logística da produção realizada por pequenos agricultores.

Neste contexto, redes, coletivos e iniciativas apresentam estratégias para enxergar o consumo como uma importante atitude para a transformação social e exercício da cidadania, como a venda de cestas agroecológicas em plataformas virtuais que financiam ações solidárias para comunidades em situação de vulnerabilidade social. O debate contará com a presença do agrônomo Paulo Petersen, da agricultora urbana Terezinha dos Santos Matos e do educador ambiental Lucas Ciola, e terá a apresentação e mediação de Carlos Iramina, programador do Sesc São Caetano.

Na quarta-feira, 12, o tema é A produção cultural das juventudes nos diferentes territórios, que abordará as produções culturais publicadas nas redes sociais por adolescentes e jovens comuns. O encontro propõe debater sobre o que é cultura e como essas criações dialogam com os territórios e realidades que vivem esses jovens.

O bate-papo integra a ação em rede Juventudes: Arte e Território, realizada em comemoração ao Dia Internacional da Juventude. Como convidados para o debate, estão Artur Santoro, diretor de produção e projetos da BATEKOO, plataforma voltada ao público negro e LGBTQIA+ que mobiliza mais de 150 mil jovens periféricos em diversas cidades pelo Brasil, Thata Alves, artista multimídia, transitando entre vídeo, performance e poesia, e Marcelo Marques, também conhecido como Audino Vilão, youtuber de 18 anos que distribui conhecimentos filosóficos para todos de maneira objetiva. A apresentação e mediação será de Nathalia Triveloni , cientista social, jornalista e escritora, que atua como educadora do Programa Juventudes do Sesc Avenida Paulista.

Da ciência de Pasteur a ciência de hoje: pesquisa, desenvolvimento e sociedade é o tema do debate de quinta-feira, 13. Nos últimos meses, temas ligados à pesquisa e ao conhecimento científico têm ocupado o centro da pauta no debate público no Brasil e no mundo, seja por meio de telejornais, conteúdos digitais ou conversas cotidianas. Em meio a isso, ao mesmo tempo em que vimos grandes trabalhos de instituições e cientistas brasileiros recebendo destaque, ganham também evidência as limitações da estrutura de ensino e pesquisa nacional, que falha em apoiar e financiar o setor.

Nessa conversa, os médicos e pesquisadores Ester Sabino, Isabela Soares Santos e Ricardo Palacios esmiúçam o cenário e projetam possibilidades futuras. A mediação será feita pela médica pediatra Carolina Luísa Alves Barbieri e a apresentação fica por conta de Jusiléia Rocha de Oliveira, supervisora do núcleo socioeducativo do Sesc Interlagos.

A sexta-feira traz o tema Cuidar de quem cuida: redes de apoio e cuidados, que aborda as linhas de ação do Programa Espaço de Brincar e destaca assuntos como: outros familiares para além de pai e mãe, profissionais da educação formal e não-formal, profissionais da saúde (física, mental), cuidadora(e)s de crianças com deficiência, pessoas (não profissionais) que auxiliam cuidadora(e)s em situação de vulnerabilidade, pessoas (profissionais) que auxiliam cuidadora(e)s em situação de vulnerabilidade.

Os convidados serão Clélia Rosa, mestre em Educação pela UNICAMP, e Maria Beatriz Linhares, professora Associada (Livre-Docente, Sênior) do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, além de Viviane de Paula, assistente Social em Varas da Família e Vara da Infância e Juventude do TJSP. O debate contará com a apresentação e mediação de Andrea Fonseca, assistente na Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo, na área de Infâncias e Juventudes.

Fechando a semana de debates, o sábado, dia 15, apresenta o encontro Corpo, cultura e política: como se relacionam?, que trata das formas de relação do homem com o mundo, e como estas determinam a cultura, imprescindível para a perpetuação da sociedade.

A cultura corporal é resultado de uma somatória de fatores políticos, históricos e sociais que transcendem as perspectivas pedagógicas da Educação Física. As reflexões sobre os conceitos e práticas que se entrelaçam com a cultura corporal, aportam o objetivo de fornecer aos indivíduos, subsídios para o desenvolvimento pleno de cidadania e que possibilitem a transformação pessoal e social.

O debate será realizado por Cléber Dias e Silvia Cristina Franco Amaral, doutores em Educação Física pela UNICAMP, com a mediação de Aira Bonfim, mestre em História, Política e Bens Culturais pela FGV-RJ, e apresentação de Giovanna Togashi, doutora em Ciências pela USP e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

Programação Ideias #EMCASACOMSESC

Sempre às 16h no youTube do Sesc São Paulo

11/8, terça-feira

Redes de agroecologia e os grupos de consumo no contexto de pandemia

O isolamento social e a interrupção de alguns serviços como medidas de combate ao avanço da pandemia de Covid-19 impuseram outras formas de consumo dos alimentos agroecológicos, bem como de comercialização e logística da produção realizada por pequenos/as agricultores/as. Neste contexto, redes, coletivos e iniciativas apresentam estratégias para enxergar o consumo como uma importante atitude para a transformação social e exercício da cidadania, como a venda de cestas agroecológicas em plataformas virtuais que financiam ações solidárias de distribuição de cestas agroecológicas para comunidades em situação de vulnerabilidade social.

Participantes:

Paulo Petersen – agrônomo, coordenador-executivo da ONG AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia, membro do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia e da Associação Brasileira de Agroecologia.

Terezinha dos Santos Matos – agricultora urbana, atualmente cultiva alimentos em um terreno destinado a rede de transmissão de energia.

Lucas Ciola – educador ambiental e técnico em agroecologia com experiência na implantação de hortas comunitárias e saneamento ecológico. Dirigente de produção do MST. Membro fundador do Coletivo Eparreh e da rede Permaperifa.

Apresentação e mediação:

Carlos Iramina – graduado em Ciências Sociais e Economia com Mestrado em Desenvolvimento Econômico. Atualmente faz parte da equipe de programação do Sesc São Caetano.

12/8, quarta-feira

A produção cultural das juventudes nos diferentes territórios

Facilmente conseguimos identificar artistas famosos ainda jovens, mas raramente reconhecemos como cultura produções que, muitas vezes, são publicadas nas redes sociais por adolescentes e jovens comuns. Esse encontro propõe debater sobre o que é cultura e como essas criações dialogam com os territórios e realidades que vivem esses jovens. O bate-papo integra a ação em rede Juventudes: Arte e Território, realizada em comemoração ao Dia Internacional da Juventude.

Participantes:

Artur Santoro – diretor de produção e projetos da BATEKOO, plataforma voltada ao público negro e LGBTQIA+ que mobiliza mais de 150 mil jovens periféricos em diversas cidades pelo Brasil. Graduando em Ciências Sociais pela USP e curador independente.

Thata Alves – artista multimídia, transitando entre vídeo, performance e poesia. Publicou “Em Reticências” (2016), “Troca” (2017) e “Ibejis – Poesias do meu ventre” 2018 pelo selo Academia Periférica de Letras. Realiza trabalhos em parceria com os coletivos Praçarau, Fala Guerreira, Sarau das Pretas, Slam das Minas, entre outros.

Marcelo Marques – também conhecido como Audino Vilão, jovem de 18 anos, de origem humilde, que faz faculdade de história e distribui conhecimentos filosóficos para todos de maneira objetiva e com um linguajar cheio de gírias em seu canal no Youtube.

Mediação e apresentação:

Nathalia Triveloni – cientista social, jornalista e escritora. Atua como educadora do Programa Juventudes do Sesc Avenida Paulista.

13/8, quinta-feira

Da ciência de Pasteur a ciência de hoje: pesquisa, desenvolvimento e sociedade

O cientista francês Louis Pasteur ganhou a notoriedade em seu tempo – que se estende aos dias atuais – tanto pela importância de suas descobertas, como a vacina da raiva, quanto por sua capacidade de levá-las a público e defendê-las ativamente. Tema de exposição em cartaz no Sesc Interlagos, sua obra e, principalmente, postura pública, ganham pertinência em novas tintas diante no cenário que vivemos hoje, em que coexistem uma crise pandêmica e movimentos anticiência e negacionistas.

Nos últimos meses, temas ligados à pesquisa e ao conhecimento científico têm ocupado o centro da pauta no debate público no Brasil e no mundo, seja por meio de telejornais, conteúdos digitais ou conversas cotidianas. Em meio a isso, ao mesmo tempo em que vimos grandes trabalhos de instituições e cientistas brasileiros recebendo destaque, ganham também evidência as limitações da estrutura de ensino e pesquisa nacional, que falha em apoiar e financiar o setor. Nessa conversa, Ester Sabino, Isabela Soares Santos e Ricardo Palacios esmiúçam o cenário e projetam possibilidades futuras.

Este bate-papo compõe a semana de programações que marca o lançamento digital do livreto de conteúdo educativo da exposição “Pasteur, o cientista”, exposição do Sesc Interlagos em parceria com a Universcience, instituição ligada ao Ministério da Cultura da França.

Participantes:

Ester Sabino – médica formada pela Universidade de São Paulo (USP), possui doutorado em imunologia pela mesma universidade. Notabilizou-se com por seus trabalhos com HIV – quando ainda pouco se sabia sobre o vírus -, doença de Chagas, anemia falciforme e zika. Em março de 2020, ganhou as manchetes como coordenadora da pesquisa que realizou o sequenciamento do genoma do novo coronavírus, em um trabalho publicado apenas 48 horas após o primeiro caso da covid-19 no Brasil.

Isabela Soares Santos – cientista social formada pela Universidade de São Paulo (USP), possui doutorado em saúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro. É especializada em temas como o desafio da socialização de conhecimento sobre as políticas públicas de saúde e as relações público-privadas no país. Hoje, como pesquisadora da própria Fiocruz-RJ, atua na área de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública e na Coordenação Geral do Programa de Políticas Públicas, Modelos de Gestão e de Serviços de Saúde Pública da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas da instituição.

Ricardo Palacios – médico formado na Universidad Nacional de Colombia, possui doutorado em infectologia pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) e especialização em bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Também graduado em ciências sociais pela USP, Palacios atualmente é diretor médico de ensaios clínicos e farmacovigilância do Instituto Butantan e, nessa condição, coordena a última fase dos testes da vacina contra o novo coronavírus em São Paulo, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Mediação:

Carolina Luísa Alves Barbieri – médica pediatra, doutora em ciências pelo Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP. Professora do Programa Stricto Sensu em Saúde Coletiva da Universidade Católica de Santos (UNISANTOS).

Apresentação:

Jusiléia Rocha de Oliveira – graduada em Letras (Universidade Estadual de Londrina) e supervisora do núcleo socioeducativo do Sesc Interlagos.

14/8, sexta-feira

Cuidar de quem cuida: redes de apoio e cuidados

Dentre as linhas de ação Para, Com e Sobre, do Programa Espaço de Brincar, a ação em rede Cuidar de Quem Cuida age com enfoque sobre quem cuida de bebês e crianças de 0 a 6 anos e o ato de cuidar. Para a edição 2020/2021, o tema será Redes de Apoio e Cuidados para essas e esses cuidadora(e)s no contexto da pandemia. Os assuntos destacados são: outros familiares para além de pai e mãe, profissionais da educação formal e não- formal, profissionais da saúde (física, mental), cuidadora(e)s de crianças com deficiência, pessoas (não profissionais) que auxiliam cuidadora(e)s em situação de vulnerabilidade, pessoas (profissionais) que auxiliam cuidadora(e)s em situação de vulnerabilidade.

Participantes:

Clélia Rosa – mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atua no campo da Infância nos seguintes temas: educação infantil, educação e diversidade cultural, culturas infantis, formação de professores/as e metodologias de promoção da igualdade racial.

Maria Beatriz Linhares – professora Associada (Livre-Docente, Sênior) do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Coordenadora do LAPREDES – Laboratório de Pesquisa em Prevenção de Problemas de Desenvolvimento e Comportamento da Criança. Membro do Comitê Científico do NCPI – Núcleo de Ciência pela Infância e do IVEPESP – Instituto para Valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo.

Viviane de Paula – assistente Social em Varas da Família e Vara da Infância e Juventude do TJSP. Mestre e Doutoranda em Serviço Social pela PUC-SP. Professora dos cursos de Graduação e Pós-Graduação do Centro Universitário Assunção – UNIFAI. Formação em Direitos Humanos pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do governo Lula. Militante pela afirmação dos direitos da criança e do adolescente. Participante do Núcleo de Estudos da Criança e do Adolescente e o Sistema de Garantia de Direitos NCA-SGD PUC-SP e do Núcleo de Estudos Aprofundados em Marxismo – NEAM-PUC-SP.

Apresentação e mediação:

Andrea Fonseca – pedagoga, mestre e doutora em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo. Assistente na Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo na área de Infâncias e Juventudes.

15/8, sábado

Corpo, cultura e política: como se relacionam?

As formas de relação do homem com o mundo determinam a cultura, imprescindível para a perpetuação da sociedade. A cultura corporal é resultado de uma somatória de fatores políticos, históricos e sociais que transcendem as perspectivas pedagógicas da Educação Física. As reflexões sobre os conceitos e práticas que se entrelaçam com a cultura corporal, aportam o objetivo de fornecer aos indivíduos, subsídios para o desenvolvimento pleno de cidadania e que possibilitem a transformação pessoal e social.

Participantes:

Cléber Dias – doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas e Professor do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer da Universidade Federal de Minas Gerais.

Silvia Cristina Franco Amaral – doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas, Livre-docente pela Faculdade de Educação Física da UNICAMP e com pós-doutorado na Universidade de Barcelona no Departamento de Geografia Humana. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Política Pública e Lazer.

Mediação:

Aira Bonfim – mestre em História, Política e Bens Culturais pela FGV-RJ. Foi curadora das exposições O Futebol nas Olimpíadas (2016) e Contra-Ataque! As mulheres do futebol (2019), ambas no Museu do Futebol.

Apresentação:

Giovanna Togashi – doutora em Ciências pela USP e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

Por Ciclovivo

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